domingo, 20 de setembro de 2009

pessoas surdas e relações de trabalho

Na atualidade, existe ainda uma grande resistência na inserção de pessoas surdas, nas relações sociais do trabalho e no exercício de uma cidadania plena, porque elas são julgadas a partir de sua aparência ou de falsas crenças que as consideram incapaz, o que justifica a importância da educação profissional para as pessoas surdas, visto que, no contexto do mundo do trabalho, a educação profissional configura-se como de suma importância para a inserção do indivíduo no processo laboral, uma vez que o maior nível de escolaridade, a qualificação, o aprendizado de funções e a capacidade de manipulação de instrumentos tecnológicos são pontos necessários à empregabilidade, não sendo estes, no entanto, fatores determinantes para que o sujeito consiga efetivamente ser empregado. A LDB 9.394/96 estabeleça que a educação é direito de todos e dever do Estado, mas história da educação demonstra que nunca houve uma escola, de fato, para todos. Como veremos mais adiante as pessoas surdas sempre foram excluídas do processo educacional regular, sendo segregadas em escolas especiais, que muitas vezes não deram acesso aos conhecimentos trabalhados em escolas regulares; dessa forma, os sujeitos surdos ficavam prejudicados em relação às pessoas sem deficiência; assim, a educação formal constitui-se como um privilégio para poucos.

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